quarta-feira, 19 de março de 2008

E se fueram los traumas com os aniversários... Parte I


Sempre me considerei uma pessoa independente, até pela minha história de vida (longa demais, outro dia eu conto, eu trechos...rs), consequentemente isso me trouxe também solidão e reclusão... Muita desconfiança, ter medo de tudo e de todos, administrar a vida a seu próprio custo e a seu próprio modo.
Resolvi morar sozinha e consegui esta proeza de me sustentar há quase 5 anos, e a partir deste momento, cresceram os receios de conhecer novas pessoas, de me aproximar de gente, aquela ingenuidade típica dos “bichinho do interiorrr”... então, eu sempre fui meio assim, não sei se considero como defeito ou qualidade, afinal, posso usar como proteção, mas também sofro com a maldita solidão...
Mas aí entram as histórias dos aniversários... Geralmente quando somos crianças, as festas de aniversário reinam na nossa memória, sempre tem uma ou outra que sempre ficam guardadas para contar às nossas futuras gerações. Depois, a medida que vamos envelhecendo, na maioria das vezes, não comemoramos mais. Quando tentamos comemorar, acontece o que aconteceu comigo... Vou fazer o comparativo entre 2007 e 2008 que foi realmente o contraste mais impressionante que já vi!
Em 2007, não estava namorando, com pouquíssimos amigos por causa do final do último relacionamento, onde cada um escolheu seu lado (acho isso ridículo por sinal, pois se a pessoa é sua amiga de verdade, ficará do seu lado independente do que aconteça na sua vida), e numa fase meio cansativa no serviço. Já começou pelo fato de eu ter voltado de férias no dia do meu aniversário e ninguém do serviço ter me dado parabéns... Cara, isso é horrível!!! Você se sente péssimo, até porque não sou daquele tipo de pessoa que gosta de ficar lembrando os outros de que aquele dia é especial para você mesmo (isso é uóóóóó!!!). De qualquer forma, resolvi marcar uma festa de aniversário em uma danceteria diferente, com músicas que a maioria do pessoal gostaria de ouvir (anos 80, 90...), todo mundo dizendo – eu vou, vai ser legal, nossa, que dá hora...blá, blá, blá – resultado? Das mais ou menos 50 pessoas convidadas, somente 1, é isso mesmo, 1 apareceu!!! Sendo que esta uma nem era meu amigo de tanto tempo assim, mas me fez ter a consideração que ele merece pelo resto da vida - Carlos, meu nego, te adoro de coração!!! - Nossa, sabe qual era a minha maior vontade? Sair daquele lugar, enfiar a minha cara em um travesseiro e chorar, chorar muito... Só não o fiz exatamente por consideração a este meu fofo amigo que me divertiu e não deixou só! Neste dia havia combinado comigo mesma que não faria mais festas em comemoração a aniversário algum... pois não teria motivos ou pessoas com quem comemorar... Bastou um ano para tudo mudar!!!
Continua....

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